domingo, 27 de novembro de 2011

Pink Floyd: Todos erguemos muros ao redor... qual é o seu?

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Conheci ‘The Wall’ em 2002. Apresentado a mim no ensino médio por um professor maluco de filosofia e fanático por operas-rock (já havia conhecido por intermédio dele outro clássico, o disco Tommy, do The Who). Por insistência dele levei o CD para casa, pois segundo ele, seria “uma experiência transformadora para minha vida”. Mesmo sem acreditar muito em suas palavras proféticas, aceitei o desafio. Eu, acostumado a gostar de discos pela beleza da arte da capa à primeira vista, não poderia mesmo levar em consideração as afirmações de um docente ‘lunático’, sobre um disco que trazia estampado alguns tijolos brancos pichados com o nome da banda e o título do álbum. Ao chegar em casa, coloquei-o no play para tocar. Mal sabia eu que ele estava completamente certo e hoje, quase dez anos depois, ainda encaro a audição deste disco como uma experiência praticamente religiosa.

Lançado originalmente em 1979, sob concepção quase ditatorial do baixista Roger Waters, The Wall se tornou o disco duplo mais vendido da indústria fonográfica. Não entrarei aqui nos detalhes técnicos e históricos a respeito da criação desse álbum, pois informações como essa são encontradas facilmente pela internet. O que gostaria de compartilhar nessas linhas são os sentimentos que o disco me proporcionou (e até hoje ainda proporciona) no decorrer de sua audição.

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 De volta ao primeiro contato, mesmo sem entender nada acerca das letras do álbum, a melancólica introdução, seguida dos primeiros e imponentes acordes de ‘In The Flesh’ causaram um impacto sobre minha pessoa que até hoje disco nenhum causou. Ouvi o restante do Cd sendo levado pelas sensações que cada música proporcionava, finalizando com a mesma melancolia do começo em ‘Outside The Wall’. Precisei ouvi-lo mais algumas dezenas de vezes e pesquisar sobre a história do personagem Pink para assimilar a experiência por completo, e tamanha foi minha surpresa ao descobrir que ‘O Muro’ construído ao redor de Pink poderia ser erguido ao redor de qualquer um que aceitasse a experiência, assim como eu aceitei.

Sem conter nenhuma mensagem messiânica, o disco retrata vivências que muitos de nós provavelmente já tivemos, como uma mãe superprotetora, professores que maltratam seus alunos, o drama de perder o pai e de sentir a falta dele em seu crescimento e formação, o drama da dependência química e das alucinações que as drogas provocam, enfim, o isolamento do mundo em qualquer forma.

Impossível não se lembrar daquele professor ‘fdp’ dos tempos de escola ao ouvir ‘Another Brick in The Wall’ – a tão famosa música do “We don’t need no education...” – a única que eu conhecia antes de ouvir esse disco. Assim como também é impossível não lembrar daqueles momentos em que nossa mãe nos protegia, praticamente formando quase que literalmente um muro ao nosso redor, de forma que nada nem ninguém nos atingisse. The Wall toca profundamente em nossas emoções, e é impossível ouvir o disco apenas como passatempo ou distração, pois uma vez envolvido na história, você se identifica imediatamente com o drama de Pink em algum momento...

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Como não cantar junto com David Gilmour o refrão de ‘Young Lust’, a plenos pulmões, em momentos que queremos esquecer do mundo e apenas se divertir:

- "Uh, I need a dirty woman... uh, I need a dirty girl!"

Aquela mudança súbita de comportamento, onde por vezes nos tornamos até mesmo agressivos com as pessoas mais próximas é retratada fielmente em ‘One of My Turns’, assim como aquele pedido desesperado de ajuda, sempre sem resposta como o personagem, já completamente isolado do mundo e da realidade em ‘Hey You’, e até aí só estamos na metade da experiência...

A viagem não seria completa sem que antes embarquemos no fantástico solo de Gilmour em ‘Confortably Numb’, e o que vem a seguir é uma sequência de sensações onde, imersos e paradoxalmente indefesos pelo mesmo muro que construímos para nos proteger, culminamos como réus em ‘The Trial’. Condenados a quebrar o muro e nos abrir para o mundo, percebemos que tudo o que precisamos na verdade se encontra mesmo do lado de fora do muro.
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A quem se interessar, recomendo também o filme homônimo, de 1982, sob direção de Alan Parker. Nele, temos a personificação dos sentimentos pelo protagonista, interpretado de forma magnífica aqui por Bob Geldof. A experiência audiovisual da película é tão emocionante quanto a audição do disco duplo.
Como disse no começo deste texto, a partir de ‘The Wall’ passei a encarar o desafio de ouvir esse disco e vários outros como mais do que uma simples distração ou passatempo, mas sim como uma experiência árdua, mas que no fim causa uma inexplicável sensação de libertação, e de que existe sim vida e pessoas que nos amam ‘outside the wall’ assim como diz a letra de Roger Waters que encerra esta brilhante obra:

"All alone, or in twos
The ones who really love you
Walk up and down outside the wall..."

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Tatuagens: mais "rabiscos horríveis" com temática roqueira

Escolher as piores tatuagens do rock não é tarefa fácil. Por outro lado, é mais difícil ainda escolher pessoas tão dedicadas à música. Claro que camisetas e adesivos de bandas são legais, mas nada se compara a dedicação e o amor de um fã por uma banda, ao demonstrar isso em uma tattoo. Tatuar o nome do artista favorito, um título de uma música ou parte de uma letra, pode ser uma experiência legal. Mas, você também corre o risco de acabar com uma terrível imagem marcada em seu corpo para sempre. Sem mais delongas, vamos apresentar a vocês mais algumas das piores tatuagens feitas por fãs de Rock.
10. Dedos "Free Birds" para o Lynyrd Skynyrd:
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Aqui está uma idéia brilhante. Pode ser meio cansativo ter que ficar sempre gritando para pedir uma canção em cada show. Então, esse cara teve a idéia de tatuar "Free Bird" em seus dedos. Então na próxima vez que ele estiver em um show do Lynyrd Skynyrd, e quiser pedir uma música, tudo que ele terá que fazer é levantar os braços triunfalmente para o alto com os dedos voltados para o palco e Bam! Seu pedido será atendido!
09. Monte "Rockmore":
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Responda rápido: Quem está no Monte Rushmore? Se você disse John Lennon, Stevie Ray Vaughn, Curly dos "Três Patetas" e Frank Zappa, temos a tatuagem para você! Na verdade, se essa foi sua resposta, há uma boa chance de que você ser o dono dessa tattoo e foi imortalizado nesta lista.
08. Bon Scott imortalizado:
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Se existe um lugar no mundo onde esse cara possa tirar a camisa sem sentir vergonha, este lugar é aqui. Alguns lugares como o túmulo de Bon Scott em Perth, Austrália, e agora, um memorial do aniversário da morte do vocalista, que teve uma morte trágica por envenenamento devido ao álcool, são fatos importantes, mas a tragédia maior (nos perdoem) está retratada nesta a tatuagem.
07. Se sentindo em casa:
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Esse cara deve ter gostado muito do desenho que seu irmãozinho fez para esta versão de "Immigrant Song" do LED ZEPPELIN, mas realmente não era necessário tatuar em seu peito. Pode ser exagero, mas hoje em dia a remoção de tatuagens a laser, faz um verdadeiro milagre.
06. Jim Morrison?:
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Michael Jackson após várias cirurgias plásticas que fez em seu rosto, que o deixou parecendo com um alien? O grande Jim Morrison, a frente de uma das bandas mais famosas de rock de todos os tempos? Não está parecendo com nenhum dos dois. Mas, com as melhores das intenções, o sujeito resolveu fazer esta tatuagem para comemorar este breve ícone do rock clássico.
05. Não olhe para trás:
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Esta calamidade é uma homenagem ao "Against the Wind" de Bob Seger, porém, lembra mais os cavalos daquela cerveja Budweiser Clydesdale. O curioso é que a banda de Bob, a Silver Bullet Band, também tem o mesmo nome de um slogan para a cerveja Coors Lite, uma concorrente da Budweiser. Por falar nisso, se beber qualquer umas dessas duas, não dirija. Mas voltanto ao assunto, a melhor coisa de fazer uma tatuagem nas costas, é que você nunca terá que olhar para ela.
04. Vai lá e pula:
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3/5 de Jack Daniels Black Label, 2 / 5 de vodka Stolichnaya e um litro de Southern Comfort, foi tudo o que esse cara tomou antes de fazer essa tatuagem.
03. Bob Marley?:
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O trabalho até que ficou bom, mas deveria ter se referido a pessoa certa! O maior guitarrista que já passou por este mundo, Bob Marley? Esta combinação simplesmente não funciona. É como se fosse um mashup de "Hey Joe" com "I Shot the Sheriff".
02. Só um pouquinho louco:
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Esse cara provavelmente acha que ter uma tatuagem no couro cabeludo é ser ousado, mas todos nós sabemos, que se ele ficar doente, com essas palavras de Freddie Mercury em sua cabeça, ele vai deixar o cabelo crescer e fingir que isso nunca aconteceu. Na verdade, ele vai deixar crescer até a barba e começar a ouvir bandas indie. Ele nunca mais vai querer ouvir "Bicycle Race", ele vai entender pefeitamente o que Freddie quis dizer.
01. Kiss Uva Passas?
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Nâo sei se este cara quis ser criativo ou quis inovar. Ele se inspirou no California Raisins para caracterizar sua banda favorita, o KISS. De onde será que ele tirou esta idéia???

Megadeth: Dave Mustaine cura câncer de fã?

Em entrevista à Spin Magazine, Dave Mustaine alega ter participado da cura de um fã que estava com câncer através de sua fé.
“O conheci em Kentucky. Ele tinha câncer na garganta e só viveria mais algumas semanas. Por algum motivo, o segurei no local da doença e comecei a rezar. Ele vive até hoje e me entregará um certificado de homenagem da cidade na próxima turnê”.

Matéria original: Blog Van do Halen

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Almah: “Motion” é o álbum mais vendido, diz Roadie Crew

A revista brasileira Roadie Crew, em sua edição de novembro, trouxe novamente a seleta lista dos cinco álbuns mais vendidos do Brasil indicados na seção Roadie Parade, além de uma entrevista especial com o vocalista Edu Falaschi. Desta feita, a publicação confirmou que o novo álbum da banda brasileira ALMAH, intitulado “Motion”, é o álbum de Heavy Metal com maior índice de vendas no país.

Na edição do mês de outubro do mesmo veículo, “Motion” ocupou a quinta posição desbancando os novos álbuns do Edguy e Anthrax, além da nova coletânea de Ronnie James Dio “Mightier Than The Sword” e o clássico ao vivo do Whitesnake “Live Donington 1990”. Agora, ocupando o topo da lista, o material do quinteto deixou para trás os novos lançamentos das bandas Machine Head, Chickenfoot, Dr.Sin e Running Wild.

A seção Roadie Parade traz mensalmente, através de pesquisa realizada nas principais lojas do segmento do Brasil, os discos mais vendidos do Brasil.

A primeira parte da nova turnê do ALMAH, em suporte ao álbum “Motion”, terá seu final no próximo mês de dezembro de 2011. Para mais informações de como ter um show do grupo em sua cidade, basta contactar a agência Base2 no telefone 11 3673-2758 ou no e-mail shows@base2producoes.com.br.

Duff McKagan no RJ: belo exemplo de rock n’ roll e atitude

Depois da confusão sobre o cancelamento do show do Duff McKagan’s Loaded no Rio de Janeiro, a apresentação do ex-baixista do Guns N’ Roses no Vivo Rio na última sexta-feira (18) acabou sendo realizada, para alegria de muitos fãs desesperados com a possibilidade de não assistir à banda ao vivo.

E no estilo “quem ri por último ri melhor” os cariocas puderam aproveitar de um set maior, com muita disposição do Loaded em agradar, e algumas surpresas. Apesar do pouco público, o show foi bem intenso e os fãs que compareceram representaram bem a galera roqueira da Cidade Maravilhosa.

A apresentação da banda começou pouco depois de 22h15, quando as luzes do Vivo Rio se apagaram e Duff McKagan (vocais, guitarra), Mike Squires (guitarra solo), Jeff Rouse (baixo) e Geoff Reading (bateria) surgiram no palco. De cara o grupo tocou “Executioner’s Song”, do novo álbum “The Taking” (2011), e recebeu uma boa resposta da plateia. O público continuou aquecido com “We Win” e “Sleazy Factory”. Nesse momento, Duff aproveitou para falar sobre a questão da nota de cancelamento do show e do quanto eles queriam tocar no Rio de Janeiro e se empenharam para tal. Pouco depois veio “Dark Days”, música em que o ex-baixista do GNR desceu do palco e chegou bem perto dos fãs que estavam próximos à grade. E eles acabaram aproveitando a situação para encostar em Duff e tirar fotos o mais perto possível. Tudo naquele desespero de fã.

Então o show seguiu com os covers do The Damned “New Rose”, que está presente no disco do GNR “The Spaghetti Incident?”, e do Neurotic Outsiders “Good News”. Mais tarde, Dave “Snake” Sabo entrou no palco para tocar guitarra em um curto solo de “Monkey Bussiness”, de sua antiga banda Skid Row. Agradando aos fãs, alguns segundos depois Snake saiu de cena sob muitos aplausos. E em seguida Duff chamou ao palco um brasileiro da produção para traduzir suas bem humoradas palavras antes de anunciar que a próxima faixa executada seria “Cocaine”. Pouco depois veio “So Fine”, música de autoria de Duff para o GNR, e que marcou o momento mais memorável do show. Enquanto a banda tocava a faixa, alguns fãs diziam coisas do tipo “não acredito que estou escutando essa música”, ou “só de escutar isso já valeu a noite”. E então outro cover presente no álbum “The Spaghetti Incident?” deu sequência ao show: “You Can’t Put your Arms Around a Memory”, de Johnny Thunders. Essa foi mais uma canção que também gerou uma recepção calorosa por parte do público. Quando, em seguida, Duff e cia começaram a executar o trecho final de “Patience”, os fãs foram à loucura e acompanharam a letra a plenos pulmões. O repertório continuou empolgando a plateia com faixas como “Your Name” e “Lords of Abbadon”.

Marcando 1h10 de apresentação, o grupo deixou o palco para voltar com o bis. E nessa hora veio a melhor sequência da noite, que não deixou ninguém parado. Ela começou com o cover do Misfits “Attitude” e terminou com os sucessos do GNR “Dusnt N’ Bones” e “It’s So Easy”. Com quase 1h30 de show, o Duff McKagan’s Loaded encerrava o set com a plateia na mão. Em uma noite que só aconteceu, para a sorte dos cariocas, pela admirável consideração de Duff com o seu público. Um belo exemplo de rock n’ roll e atitude.

Set list:

1- Executioners Song
2- We Win
3- Sleaze Factory
4- Dead Skin
5- Dark Days
6- Seattlehead
7- New Rose (cover do The Damned)
8- Good News (cover do Neurotic Outsiders)
9- Sick
10- Monkey Business (cover do Skid Row com Dave "The Snake" Sabo)
11- Cocaine
12- So Fine (cover do Guns N' Roses)
13- You Can't Put Your Arms Around A Memory (cover de Johnny Thunders)
14- Patience (cover do Guns N' Roses)
15- Wasted Heart
16- Your Name
17- Lords of Abbadon

Bis:

18- Attitude (cover do Misfits)
19- Dust N' Bones (cover do Guns N' Roses)
20- It's So Easy (cover do Guns N' Roses)

Sirenia: filmagem multi-câmera de show no Rio de Janeiro

Uma filmagem da performance do Sirenia em 2 de novembro de 2011 no Clube Recreativo Caxiense, no Rio de Janeiro, pode ser visto abaixo.

O Sirenia recentemente anunciou a adição guitarrista Jan Erik Soltvedt à formação da banda.
O mais recente álbum da banda, “The Enigma of Life”, foi lançado em 21 de janeiro via Nuclear Blast Records.
O clipe do Sirenia “The End of It All” foi mais uma vez dirigido por Patric Ullaeus, da Revolver Film Company, que trabalhou anteriormente com Dimmu Borgir, Lacuna Coil, In Flames, Sonic Syndicate e Kamelot, entre muitos outros.

O Sirenia recrutou a vocalista Ailyn (nascida Pilar Giménez García) como substituta de Monika Pedersen, que deixou o grupo em 2007 após apenas um álbum, devido a “diferenças musicais”.
Ailyn é mais conhecida por ser ex-participante da versão espanhola do “The X Factor”, o maior programa  de talentos da televisão européia.

 

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Kiss: fotos das sessões em estúdio disponíveis

Os quatro membros do KISS passaram o dia todo (até tarde da noite) em estúdio, nesta última quinta-feira 17 novembro, trabalhando em uma nova canção para seu próximo álbum, "Monster". Confira as fotos feitas abaixo:

Korn: faixa de novo álbum disponível no YouTube

O Korn  disponibilizou no youtube mais uma música do seu próximo álbum “The Path of Totality”, que será lançado dia 06/12. A faixa “Sanctuary” pode ser conferida abaixo. O CD contará com a participação de produtores de dubstep e música eletrônica e o material apresentado até agora mostra uma sonoridade diferente do que o grupo já fez, o que certamente renderá polêmica entre os fãs.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Behemoth: Nergal comenta turnê com o Cannibal Corpse

Em nota oficial, o frontman da banda polonesa Behemoth, Nergal, comentou sobre a turnê que o grupo fará na Europa, ao lado das bandas Cannibal Corpse,Legion of the Damned, Misery Index, Suicidal Angels e Nexus Inferis.

"Olá queridos amigos, estou feliz em anunciar que estamos em forma para a próxima turnê. Os primeiros shows que fizemos na Polônia foram maravilhosos. Isso nos dá uma perspectiva muito otimista sobre o futuro da banda, principalmente quando voltarmos aos palcos europeus. Desta vez queremos trazer todos os equipamentos e pirotecnia que estamos usando. Mal posso esperar para me reencontrar com os meus grandes amigos do Cannibal Corpse", comentou Nergal sobre a turnê "Full of Hate".

Foo Fighters: apresentação ao lado de Joan Jett

Depois de participar do show do FOO FIGHTERS no ultimo dia 13/11, Joan Jett subiu ao palco do programa de David Letterman com a banda para tocar “Bad Reputation”, clássico dos anos 80 gravado pela banda JOAN JETT & THE BLACKHEARTS.

Essa é a segunda vez no ano que o FOO FIGHTERS aparece ao lado de um grande nome do rock como banda de apoio. Anteriormente o grupo tinha tocado o clássico do PINK FLOYD “In the Flesh” ao lado de ROGER WATERS, no programa Late Night with Jimmy Fallon.

Courtney Love: cantora explica motivo de ódio contra Grohl

Na apresentação do HOLE no SWU em Paulínia - SP, Courtney Love se alterou devido ao fato de alguns fãs estarem usando camisetas com a imagem de Kurt Cobain. Courtney ficou bastante nervosa e começou a insultar a platéia, no meio de tudo isso, sobrou até pro FOO FIGHTERS, onde a cantora atacou, principalmente, o vocalista Dave Grohl. Logo depois da apresentação da banda, já nos camarins, Love desabafou para a imprensa, tudo o que veio a sua cabeça naquele momento.

Alice in Chains: curtindo a noite em São Paulo

Depois de todo grande show, o que a banda quer? Se divertir, é claro. Pois foi isso que o ALICE IN CHAINS fez depois do memorável show no SWU que aconteceu na última Segunda-feira, 14/11.
O repórter do Lokaos Rock Show Edu Rox convidou a banda para conhecerem a casa noturna Vegas. Além de "bons drinks", rockstars e muitas meninas bonitas, quem acabou aparecendo por lá também foi o baterista do SYSTEM OF A DOWN, JOHN DOLMAYAN. Foi uma noite no mínimo memorável para qualquer fã de rock que deu a sorte de estar por lá.

Confira as fotos clicando no link abaixo:
http://lokaos.net/alice-in-chains-curte-balada-em-sp/

Motörhead: mochila exclusiva com itens da última turnê

O Motörhead está lançando uma mochila em edição limitada de 4 mil cópias. Só o artigo já seria motivo de disputa, mas o conteúdo que o acompanha justifica ainda mais. Dentro, virão dois LPs duplos com shows da recente turnê gravados em Nova York e Manchester. Esses itens são exclusivos Motör-Bag, assim como a camiseta e o crachá especial da The World Is Yours Tour 2010/11. O backdrop da excursão foi repartido em pedaços numerados, contidos nas 4 mil mochilas.

Como se não fosse suficiente, ainda haverá uma edição deluxe que, além dos itens já citados, trará em primeira mão o DVD e CD The Wörld Is Ours – Vol 1 – Everywhere Further Than Everywhere Else. O show de Santiago, Chile, que estará no pacote, também virá em vinil.
Mais informações no link a seguir:
http://www.udr-music.com/index.php/bands/motorhead

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Great Execution - Krisiun

Todos já conhecem as qualidades do trio Alex, Max e Moisés, tanto tocando seus instrumentos, como compondo músicas ultra brutais e técnicas com extrema facilidade. Mas o que mais tem chamado a atenção nos atuais lançamentos da banda é a capacidade de evoluírem sem perderem as características básicas de seu som. E dessa vez não é diferente, vez que os músicos aliam técnica e brutalidade de uma maneira jamais antes vista.
Apesar disso, alguns fãs mais antigos da banda não entendem essa nova fase do KRISIUN, achando que com a diminuição dos “blast-beats” e da velocidade a banda acabou perdendo na agressividade e no peso. Mas na verdade ocorreu o contrário disso: cada vez mais a banda esta mais pesada, brutal e agressiva, mesmo nos momentos mais cadenciados e climáticos. E mesmo assim, os blast-beats ainda estão presentes em grande parte do trabalho, embora em menos quantidade do que no início do conjunto.

Além disso, a produção do novo trabalho, novamente capitaneada pelo exímio Andy Classen deixou novamente o som ainda mais na cara do que o disco anterior, o excelente “Southern Storm”, com todos os instrumentos muito bem equalizados e definidos, mas sem perder a sujeira e brutalidade característica da banda.

O disco é todo muito bom, com o padrão KRISIUN de qualidade, ficando até difícil citar algum destaque, pois todas as faixas são realmente destruidoras, mas tentem escutar “The Will to Potency” (mostrando toda a técnica dos músicos, e trazendo diversos elementos de thrash metal ao som da banda), “The Sword of Orion” (que conta com a participação do guitarrista Marcello Caminha, e possui variações bem interessantes) e “Violentia Gladiatore” (mais cadenciada, e com riffs sensacionais) e não se empolgar com o som da banda. O disco conta ainda com a participação de João Gordo (RATOS DO PORÃO) na faixa “Extinção em Massa”, uma das mais extremas do trabalho.

Também merece destaque a excelente arte gráfica do trabalho, que demonstra com perfeição toda a insanidade do som do conjunto.

Com “The Great Execution” o KRISIUN mostra novamente que quando se trata de death metal, é uma das melhores (quiça a melhor) bandas da atualidade, e, porque não, de todos os tempos, sendo um verdadeiro orgulho nacional! E tendo em vista todas as dificuldades de se ter uma banda de metal no Brasil e de conseguir o reconhecimento mundial, temos que aplaudir de pé o estágio que o KRISIUN atingiu, e única e exclusivamente com base no esforço e competência de seus integrantes. Por isso, meus amigos, comprem o disco e regozijem-se com um dos melhores lançamentos de 2011.

The Great Execution - Krisiun
(2011 – Century Media - Importado)

Formação:
Alex Camargo - Bass, Vocals
Max Kolesne - Drums
Moyses Kolesne - Guitars

Track List:
1. The Will to Potency
2. Blood of Lions
3. The Great Execution
4. Descending Abomination
5. The Extremist
6. The Sword of Orion
7. Violentia Gladiatore
8. Rise and Confront
9. Extinção em Massa
10. Shadows of Betrayal

Max Cavalera: autobiografia com introdução por Dave Grohl

Max Cavalera (SOULFLY, CAVALERA CONSPIRACY, SEPULTURA)está trabalhando em sua autobiografia com lançamento previsto para 2012. O livro está sendo escrito pelo autor britânico Joel McIver, o qual já escreveu 20 livros acerca de rock, entre suas obras podemos destacar "Justice for All: The Truth About Metallica", "Crazy Train: The High Life And Tragic Death Of Randy Rhoads", "Glenn Hughes: The Autobiography", "To Live Is To Die: The Life And Death Of Metallica's Cliff Burton", "Overkill: The Untold Story Of Motörhead", "The Bloody Reign Of Slayer" and "Unleashed: The Story Of Tool".
Além disso a introdução do livro será escrita por Dave Grohl (FOO FIGHTERS, ex-NIRVANA), que ficou "realmente emocionado" em fazer isso, Max falou em uma entrevista concedida em 3 de November de 2011 ao "Metal Zone" apresentado por Nikki Blakk da Radio de São Francisco. Max disse: "Dave sempre foi um grande cara... Ele costumava assistir o SEPULTURA tocar em Seattle toda vez que tocávamos; mesmo depois do NIRVANA  se tornar gigante, ele ainda vinha nos ver tocando em pequenos clubes." Entre os colegas músicos que estão sendo entrevistados para a autobiografia de Max estão Ozzy Osbourne e Chino Moreno do DEFTONES.
Quando perguntado sobre os persistentes rumores de uma reunião da formação clássica do SEPULTURA, Max disse, "Eu gostaria de fazer isso, e «de certa forma» estou tentando convencer Igor «baterista original do Sepultura  e irmão de Max» em fazer isso, «mas» Igor meio que me colocou de lado e falou, 'A reunião que eu queria fazer foi com você, e nós já estamos fazendo isto do jeito certo «no CAVALERA CONSPIRACY», então estou satisfeito com isso. Por que você não pode se contentar com isto, também?' E eu disse do número de fãs que gostariam de ver a reunião da formação original do Sepultura. A reunião poderia ser uma coisa legal. Então, é isso, isto não está nas minhas mãos. Ele não quer fazer isso, então eu não irei aborrecê-lo; ele não se sente confortável com tal situação. Eu não sei o que os demais pensam «referindo-se a Andreas Kisser e Paulo Xisto Pinto Jr., respectivamente guitarrista e baixista do Sepultura» ; Eu não acompanho o que eles vem fazendo, eu não tenho ideia do que está acontecendo coma formação atual. Então me mantenho ocupado com meu material, e e estou tendo bastante trabalho — com o CAVALERA e SOULFLY e com todas estas outras coisas acontecendo. Só temos que esperar e ver. Talvez isto aconteça. Se acontecer, tenho certeza que será pelas razões certas. Mas é isto que ninguém sabe. Até o momento, não passa de um completo 'talvez' — apenas um grande 'talvez.'"

Pearl Jam: sentiremos saudades do Brasil e voltaremos logo

Vamos sentir saudades do Brasil e prometemos voltar logo", diz Eddie Vedder em show de despedida no país. Com apresentação de aproximadamente 2h40, a banda norte-americana deixa o país ansioso por nova apresentação.

Fotos: Rafael Oliveira
Terminou na última na sexta (11.11.11), a turnê da banda Pearl Jam  pelo Brasil. Depois de passar por São Paulo (3 e 4/11), Rio de Janeiro (6/11) e Curitiba (9/11), a cidade de Porto Alegre teve a honra de despedir-se de Eddie Vedder e companhia em uma apresentação histórica, recheada de hits, enfeitada pela lua cheia atrás do palco e animada pelo entusiasmo e respeito do frontman, que fez questão de "ler" tudo em português, quando queria se comunicar com o público.
A bateria de shows faz parte da turnê Twenty, que celebra os 20 anos do álbum do Ten (ícone do grunge nos anos de 1990). Na última apresentação do Pearl Jam no Brasil, além das clássicas "Black", "Jeremy" e "Alive", o público pode conferir com exclusividade, as canções "Oceans" e "Crazy Mary", que não foram apresentadas em outros shows.
Entretanto, não a novidade não foi variar o setlist, para privilegiar os fãs que viajaram com a banda durante as 5 apresentações. No dia 11.11, a esposa de Eddie Vedder fez aniversário, e carinhosamente, o vocalista do Pearl Jam pediu para que o público cantasse em português, parabéns para amada. Enquanto isso, ele gravava a homenagem e abria uma garrafa de champagne, que dividiu em seguida, com a plateia.
Outro destaque da turnê foi a participação de Eddie Vedder nos shows da banda de abertura "X". Aclamado pela "humildade", o vocalista ainda fez mais. Durante o show, parabenizou a banda pelos 34 anos de carreira.
O respeito e cuidado com os fãs foi outra máxima das apresentações. Eddie valorizou as crianças, pediu para que o público respeitasse o espaço em que elas estavam, e em Porto Alegre, ainda convidou o garoto (sortudo) Victor, para subir ao palco e assistir ao show com mais conforto. "Você já ficou muito tempo aí embaixo", disse. O garoto ainda fechou a apresentação com banda, levando o "brinde", do setlist.
A boa notícia veio logo no meio do show. Depois de dizer que o Brasil tem o melhor público do mundo, Eddie afirmou que vão sentir saudades do país e que prometem voltar logo. Agora é esperar para que seja breve! =)
Setlist Porto Alegre
01. Why Go
02. Do the Evolution
03. Severed Hand
04. Corduroy
05. Got Some
06. Low Light
07. Given to Fly
08. Eldery Woman Behind the Counter in a Small Town
09. Even Flow
10. Unthought Known
11. Present Tense
12. Daughter
13. 1/2 Full
14. Wishlist
15. Rats
16. State of Love and Trust
17. Black
18. Just Breathe
19. Oceans
20. Comatose
21. Light Years
22. I Believe in Miracles (Ramones)
23. The Fixer
24. Rearviewmirror
25. Last Kiss
26. Better Man
27. Crazy Mary
28. Jeremy
29. Alive
30. Rockin’ in the Free World (Neil Young)
31. Indifference
32. Yellow Ledbetter

Korn: vocalista diz que fãs odiarão novo álbum

O vocalista da banda Korn, Jonathan Davis, afirmou que os fãs irão odiar o novo álbum da banda, The Path of Totality, que já está finalizado e será lançado dia 5 de dezembro.
"As pessoas vão ficar iradas com esse disco. Isso é o que mais me empolga. Eu não dou a mínima para o que as pessoas pensam. Não conseguiremos conquistar os fãs do Korn. Alguns deles estão preso em 1994", afirmou o vocalista.
Jonathan disse também, "Todo mundo nos chama de padrinhos do nu-metal, e eu estou cansado disso. Nós não queremos nos juntar ao circuito da nostalgia. Nós, o Limp Bizkit, o Staind ou merdas do tipo". Segundo ele o novo som da banda é um "future metal" um novo estilo que esta surgindo diz ele.

Abaixo o tracklist do CD e o video do single do novo álbum Narcissistic Cannibal:

 01 - Chaos Lives In Everything
02 - Kill Mercy Within
03 - My Wall
04 - Narcissistic Cannibal
05 - Illuminati
06 - Burn The Obedient
07 - Sanctuary
08 - Let’s Go
09 - Get Up!
10 - Way Too Far
11 - Bleeding Ou

Red Hot Chili Peppers: homenagem a artista em novo clipe

O novo clipe do RED HOT CHILI PEPPERS, “Monarchy of Roses” estreou hoje no canal oficial da banda no Youtube e como o próprio vídeo aponta no final, foi inspirado no trabalho de Raymond Pettibon, artista americano que atualmente vive em Venice Beach, na California (o que explica muito sobre os Peppers o homenagearem).

Confira o vídeo oficial do segundo single do novo álbum da banda, “I’m With You”.